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Pesquisa

Mais da metade dos bares e restaurantes em SC não lucrou em maio

Associação diz que empresários ainda se recuperam dos efeitos da pandemia

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Setor de bares e restaurantes teve dificuldades nas operações em maio de 2024 - Foto: Banco de Imagens
Setor de bares e restaurantes teve dificuldades nas operações em maio de 2024 - Foto: Banco de Imagens

Mais da metade dos bares e restaurantes de Santa Catarina (54%) funcionou sem lucrar em maio deste ano, segundo pesquisa feita pela Abrasel. Levantamento mostrou que setor de bares e restaurantes em SC operou em prejuízo.

Maioria dos bares e restaurantes em SC não lucraram ou operaram em prejuízos

A pesquisa elaborada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) apontou que, dos 54% dos bares e restaurantes em SC funcionando sem lucro, 19% deles operaram em prejuízo e somente 35% deles em equilíbrio no período.

No período de maio, o lucro ficou apenas com 46% dos negócios associados à Abrasel. O índice, segundo a entidade, é considerado pequeno e "preocupante".

"O resultado da pesquisa é preocupante, principalmente no momento atual. Muitos estabelecimentos ainda se recuperam dos danos da pandemia, não conseguindo uma boa margem de lucro em meio ao aumento de preço de diversos insumos", alerta a presidente da Abrasel em SC, Juliana Mota.

"A preocupação cresce por conta da discussão acerca do aumento das alíquotas para bebidas açucaradas – que são muito consumidas em bares e restaurantes. Isso pode agravar, e muito, o resultado dos próximos meses e prejudicar todo o setor", completa Mota.

Veja os números em SC do período de maio:

  • 54% das empresas operaram sem lucro (sendo 19% em prejuízo e apenas 35% em equilíbrio);
  • 46% dos bares e restaurantes em SC lucraram;
  • Comparando ao mês anterior, 51% dos empreendimentos teve faturamento superior, 21% se manteve e 28% registrou queda;
  • 43% dos empreendimentos não conseguiram aumentar os preços no último ano, 40% reajustou conforme ou abaixo da inflação e 17% conseguiu reajustar os preços acima.
  • 43% dos empresários estão com dívidas em atraso, sendo: 89% devem impostos federais, 64% impostos estaduais, 32% encargos trabalhistas/previdenciários, 32% serviços públicos (como água, luz, gás, telefone), 25% taxas municipais, 21% fornecedores de equipamentos e serviços, 18% fornecedores de insumos (alimentos, bebidas), 18% devem aluguel, 18% empréstimos bancários e 4% devem aos empregados.

Fonte: ND+

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