EM BRASÍLIA

Após 11 horas, cirurgia de Bolsonaro é concluída com sucesso, diz Michelle

Ex-presidente passou mal na sexta e precisou desfazer obstruções no intestino

Foto: Reprodução/X
Foto: Reprodução/X

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao fim na noite deste domingo (13), após mais de 11 horas de duração no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento, iniciado ainda pela manhã, foi realizado para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal - consequência de múltiplas intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.

"Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações. Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor. Obrigada por estarem conosco nesse momento tão delicado. Seguimos firmes, com fé e esperança!", escreveu Michelle em suas redes sociais.

Os médicos já haviam informado, no sábado, que a cirurgia seria longa, porque havia várias aderências intestinais para desfazer. Mais cedo, Michelle informou que os sinais clínicos do ex-presidente estiveram normais e estáveis ao longo da cirurgia. Ainda não há previsão de alta hospitalar.

Bolsonaro foi internado na sexta-feira (11), após passar mal em um evento partidário no interior do Rio Grande do Norte. Diagnosticado com suboclusão intestinal - obstrução parcial do intestino que dificulta a passagem de gases e fezes -, o ex-presidente recebeu atendimento inicial em Santa Cruz (RN), foi transferido para Natal e, posteriormente, levado a Brasília em uma UTI aérea.

O que é a cirurgia

Segundo boletim médico divulgado às 10h23 deste domingo, a equipe optou por uma laparotomia exploradora diante da persistência do quadro, mesmo após medidas clínicas iniciais como jejum, sonda gástrica e hidratação intravenosa.

O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pelo procedimento, afirmou que o caso atual foi mais grave do que episódios anteriores de suboclusão enfrentados por Bolsonaro. De acordo com Birolini, a recorrência do problema está relacionada às cirurgias passadas, e a complexidade da situação exigiu uma operação prolongada.

A operação foi acompanhada de perto por Michelle Bolsonaro e pelo senador Rogério Marinho (PL-RN). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se manifestou nas redes sociais, desejando força e pronta recuperação ao ex-presidente.

Fonte: G1

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