
Santa Catarina encerrou 2024 com 8.392 presos em trabalho laboral, o equivalente a 30% dos 28,1 mil detentos do estado. Eles recebem salário médio de R$ 1,5 mil e, desse total, 50% vão para a família do trabalhador, 25% vão para uma poupança para ele sacar quando conclui a pena e 25% ficam para custear despesas dele no sistema prisional. As informações são da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social.
Das 53 penitenciárias do estado, 51 oferecem trabalho aos presos que estão no regime semiaberto. Em 32 unidades, eles saem para trabalhar em fábricas. Nas demais unidades, eles trabalham para o setor público, em instituições do estado ou do município.
Entre as empresas catarinenses que participam desse programa de ressocialização estão a Ventsol, Berlanda, Intelbras, Malinsk, Ogochi e Fischer. De cada três dias trabalhados, o detento reduz um dia de pena a ser cumprido.
O governo do Estado informa que é preciso construir infraestrutura para mais 8 mil vagas ao sistema prisional catarinense. O governado Jorginho Mello tem informado que o projeto é construir no modelo de parceria público-privada (PPP) e a primeira unidade será instalada para a região de Blumenau.
Fonte: NSC